Auxiliar de enfermagem presa por “vender” receita
médicasCleverson E. Zanquettipolicia@ilustrado.com.brA auxiliar de enfermagem do Posto de Saúde da Cohapar 1, próximo ao Colégio Bento Mossurunga, Marli Miranda, 41 anos, foi presa na tarde de ontem sob acusação de crime contra a saúde pública. Segundo a polícia, ela estaria vendendo prescrição médica para medicamentos controlados. Cada receita seria comercializada por R$ 20. A polícia investiga se há outras pessoas envolvidas no esquema.O delegado adjunto da 7ª Subdivisão Policial (SDP), Fernando Ernandes Martins, revelou à imprensa que as investigações começaram depois que uma mulher – o nome não foi divulgado – denunciou a suposta venda de receitas, na semana passada. "Diante do depoimento, checamos as informações e ontem um de nossos investigadores simulou uma compra. Assim que ele pagou à mulher, pela receita, ela foi presa em flagrante", explicou.Martins salientou que as receitas facilitavam a compra de medicamentos controlados, entre eles drogas para emagrecimento e controle de ansiedade. Ele destacou ainda que, em depoimento, Marli confirmou que vendia as receitas, mas argumentou que sua ação ocorria com o consentimento do médico do posto, Higashi Yoshie – de quem ela usava o carimbo e a assinatura. Na delegacia, Yoshie se isentou da culpa afirmando que não tinha conhecimento do crime."Algumas assinaturas são parecidas e outras diferentes das do médico. A perícia irá analisar as assinaturas, porém até o momento não podemos incriminar mais ninguém. Não sabemos ainda desde quando ela vendia as receitas e quanto havia levantado com a ilegalidade", concluiu.
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Um comentário:
Oi, Janiane e Cleide.
Que complicado essas coisas que acontecem. É muito importante que nós, enfermeiros, consigamos dar o exemplo de comportamento ético aos nossos técnicos e auxiliares. Mesmo por que quase sempre quem leva a fama é o enfermeiro, nunca quem está de fora sabe diferenciar enfermeiros de técnicos e auxiliares.
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